quinta-feira, 9 de abril de 2015
Perdi, meu Deus, perdi
Perdi meu Deus, perdi, lamentou chorando a mãe das crianças queimadas na favela do Riachinho, em João Pessoa.
Por estes mesmos dias ouvia-se nos meios de comunicação campanha contra o “gato” nas ligações de energia e água, ameaçando os infratores de penas de prisão fechada.
Podem os interesses privados das empresas prevalecerem de maneira tão desumana sobre as necessidades básicas dos cidadãos ?
Podemos viver assim indiferentes às condições de vida de uma ampla parcela de nossa sociedade ?
Água e energia não deveriam ser considerados direitos básicos dos cidadãos ?
Se assim fosse não ocorreriam catástrofes como esta.
Que os Deuses se apiedem desta mãe sofredora porque, aqui, dentre nós, no momento, não há muito o que esperar.
João Otávio
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