Movimentos sociais realizam na PB ato público por direitos trabalhistas

  
Ato público e cultural ocupa ruas no Centro de João Pessoa.

Manifestação acontece na véspera do Dia do Trabalho.

Do G1 PB

Caminhada da CUT ocupa ruas do Centro de João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro / G1)

Movimentos sociais realizam um protesto nesta quinta-feira (30) em João Pessoa, contra o Projeto de Lei 4.330 (da Terceirização) e as Medidas Provisórias 664 e 665 (do Abono Salarial, Seguro Desemprego e Auxílio Doença). A Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) estima que cerca de 5 mil trabalhadores participaram do evento. A estimativa da Polícia Militar é de que 2,5 mil pessoas participaram do ato.


Segundo o presidente da CUT na Paraíba, Paulo Marcelo, a intenção era comemorar o 1º de maio. "Foi antecipado para hoje junto com todos os movimentos sociais da Paraíba que lutam pelos direitos dos trabalhadores", diz.

Ele também defende que "tem muita gente querendo mexer nos nossos direitos, que lutamos tanto para conquistar". "Também estamos defendendo a Petrobras. Não vamos deixar que falem que ela não presta mais pra poderem privatizar", destaca.

Por volta das 14h30, começou o ato público com concentração no anel interno da Lagoa do Parque Solon de Lucena. Agentes da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa deram apoio à manifestação no cruzamento das avenidas Tabajaras e Getúlio Vargas (no Lyceu Paraibano). O grupo chegou por volta das 15h50 no Ponto de Cem Réis, onde o ato público terminou.

A programação se encerrou com manifestações artísticas e culturais, ao som do cantor Santanna e da Banda Caçuá, no Ponto de Cem Réis.

Segundo Paulo, o momento político atual é de retrocessos contra a classe trabalhadora. "Estamos vivenciando um dos maiores ataques aos trabalhadores brasileiros, e essa perseguição não ficará impune, mas para isso, os trabalhadores e trabalhadoras precisam pressionar e fortalecer suas bandeiras de luta. Por isso, estaremos todos e todas participando deste grande ato de democracia com o ato de protesto do dia 30", ressaltou.

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