Governos estaduais e municipais tem dado seguidos exemplos de como sonegar direitos de servidores temporários, mantendo-os sem estabilidade, sem décimo terceiro salário ou férias.
O governo federal tem responsabilidade nessa situação. Enquanto se esforça para formalizar contratos de trabalho e com isso garantir direitos, o mesmo governo, com seus múltiplos programas é o mais importante gerador de contratos precários, a margem dos direito que, em tese, quer formalizar.
A manipulação política das vagas dos prestadores de serviços temporários nas administrações públicas é regra geral. As vagas são prêmios para os que aderem ao grupo político no poder e todos os que não se enquadram no projeto político partidário do gestor são sumariamente despejado do cargo.
Contratados sofrem assédio permanente no sentido de manter-se fiel e estar disponível para qualquer tipo de serviço, principalmente de natureza político partidária do interesse do gestor e seu partido. Do contrario podem perder seus cargos.
Assim administrações públicas ao invés de dar bons exemplos no que diz respeito ao tratamento à funcionários são típicos maus patrões, explorando servidores, praticando crimes eleitorais , discriminando cidadãos e abusando da sua autoridade.
Todos sabem da situação dos servidores temporários e o que vem sendo feito com eles. A superação do problema está no caminho de uma democracia melhor que a atual.
João Otávio
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