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sábado, 15 de dezembro de 2018

Michel Zaidan Filho: Fascismo, Estado de Exceção e Direito de Resistência


Tem havido uma grande controvérsia em relação à caracterização do regime político brasileiro, depois da última campanha eleitoral: Estado de direito democrático, Estado formalmente democrático e constitucional, Estado de Exceção, Estado de Exceção Episódico?

Para muitos, a diferença entre um Estado de Exceção e um Estado democrático de Direito estaria no funcionamento normal das instituições: Justiça, Legislativo e Executivo. E a existência do direito do contraditório, da crítica, da oposição e do debate. Enquanto esses poderes funcionarem, não se poderia falar com propriedade em Estado de Exceção. O primeiro a questionar a diferença foi um teórico alemão simpático ao Nazismo, na Alemanha. Carl Schmidt, em seu livro “Teologia política”. Afirmava esse filósofo político que todas as categorias da política seriam extraídas da religião. Que o líder não precisa representar ninguém; ele decide os outros o seguem (decisionismo). E que a política se resumia à oposição entre o amigo e o inimigo. Para Schmidt, era irrelevante a fronteira entre ditadura e democracia. Porque para as classes dominadas, sempre houve uma ditadura, nunca uma democracia. Assim, para estas, tratava-se de criar pioneiramente um verdadeiro Estado de Exceção para as classes dominantes. E isso só podia ser feito com a revolução (Walter Benjamin).

quarta-feira, 25 de julho de 2018

As Ilusões da Memória

Daniel Aarão Reis

“Não faremos como os colegas de 1968, não lutaremos pelo poder”. A frase, de autoria de um líder estudantil, foi recordada em recente entrevista de Vladimir Palmeira. Trata-se de um equívoco, a ser esclarecido, mesmo porque continua sendo compartilhado por uma certa memória social que confunde numa mesma aventura as lutas dos estudantes daquele ano e as experiências guerrilheiras de luta armada que marcaram a história do país entre 1966 e 1974.


domingo, 31 de dezembro de 2017

MTST: Unidade contra os retrocessos e em defesa da Democracia

Nota de fim de ano do MTST

O ano de 2017 marcou o aprofundamento do golpe no Brasil. Cortes de programas sociais, perdão de dívidas dos ruralistas, venda do Pré-Sal, isenção de impostos para petroleiras multinacionais, mudanças na legislação ambiental. Enfim, o cardápio de retrocessos de Temer foi variado.

O ponto mais grave foi a aprovação da Reforma Trabalhista, proposta que foi propagandeada como um mal necessário para recuperar a geração de empregos e mostrou suas consequências já no primeiro mês de aplicação: 12,3 mil vagas formais fechadas no Brasil.

domingo, 26 de março de 2017

Neoliberalismo, ordem contestada


Perry Anderson

Movimento "Nuit Debout" (Noite Desperta), que contestou o neoliberalismo pela esquerda em Paris, 2016. Na França, no entanto, principal contestação é de direita. Segundo Anderson, um dos motivos é o fato de ela ter propostas mais claras contra a tirania da União Européia

Sistema sofre pressão inédita – da esquerda e da direita – mas resiste, apoiando-se no medo. Por que o populismo retrógrado ainda é mais forte. Como mudar o jogo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Maioria dos trabalhadores não dispõe de sindicatos para lidar com reforma

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o perfil do movimento sindical brasileiro questiona se o sindicatos estão preparados para a discutir uma regulação trabalhista mais baseada em contratos, ampliando o papel da negociação coletiva. Segundo o pesquisador e sociólogo André Gambier Campos, “há milhares de sindicatos no Brasil, mas muitos deles com parcas condições de promover novas formas de regulação do trabalho”.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Papa condena “internacional do dinheiro”

Papa condena “internacional do dinheiro”; para ele há o “projeto-ponte dos povos” e o “projeto-muro do dinheiro”

No encerramento do III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na tarde deste sábado (5) na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa Francisco fez um ataque assertivo ao capitalismo, e disse que o mundo está dividido entre dois projetos: “Um projeto-ponte dos povos diante do projeto-muro do dinheiro.”

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Movimento sindical: Jogar na defesa ou no ataque?

Clemente Ganz Lúcio

A quantidade e gravidade dos problemas exigirão um olhar dos sindicalistas a partir do interesse geral do país e da nação, sem o qual, as soluções específicas ou corporativas poderão se constituir em derrotas estruturais para a grande maioria

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Brasil: muitos juízes, pouco juízo


Flávio Aguiar.

“Viver é muito perigoso… Querer o bem com demais força, de incerto jeito, pode já estar sendo se querer o mal, por principiar. Esses homens!”

O chefe de jagunços Riobaldo, através de
Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.

Vivemos hoje no Brasil um movimento autoritário, golpista, cujo objetivo é aleijar a esquerda, alija-la da disputa política, enquadrar em alguma cousa penal o seu principal líder – aliás, um dos maiores que o Brasil, a América Latina e o mundo jamais tiveram –destituir a primeira mulher presidenta do Brasil e desorganizar a Constituição de 1988, no sentido de tomar de volta para as elites reacionárias aquilo que o povo obteve como conquista: a presença significativa no Orçamento Federal.

terça-feira, 26 de julho de 2016

DIAP: Reforma trabalhista e fontes de direito

O movimento sindical precisa urgentemente buscar aliados na sociedade, especialmente entre os defensores dos direitos humanos, para evitar que esses retrocessos se materializem. Só com grandes campanhas de esclarecimento sobre o que significam essas reformas e muita mobilização e pressão será possível fazer um enfrentamento minimamente vitorioso, senão com a rejeição de todas essas propostas malucas, pelo menos com uma drástica redução de seu escopo. Os desafios são grandes e todos precisam se mobilizar, sob pena de perda de direitos históricos.

sábado, 4 de junho de 2016

Erundina planta a Raiz na Paraíba

Semeando o Ecosocialismo
Luiza Erundina coleta assinaturas na Paraíba para criar novo partido 

Deputada federal participa de debate na UFPB nesta sexta-feira
 

A deputada federal paraibana Luiza Erundina (PSOL/SP), ex-PSB, inicia a coleta de assinaturas na Paraíba para fundar um novo partido: o Raiz. Ela participa nesta sexta-feira (03) de Plenária do Raiz Movimento Cidadania, que se estende durante todo este final de semana em João Pessoa , nos dias 3, 4 e 5 de junho, no auditório do Sinecom, no Centro de João Pessoa . No Congresso Nacional, a deputada tem engrossado as fileiras da campanha pelo #ForaTemer e pelo #CunhaNaCadeia. Atualmente, ela é pré-candidata em São Paulo pelo PSOL para disputar a Prefeitura, numa chapa puro-sangue com o deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP) como possível vice.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Pressão sobre o movimento sindical e os direitos trabalhistas


Antônio Augusto de Queiroz (*)

A autonomia financeira do movimento sindical e os direitos dos trabalhadores estão sendo objeto de uma investida dos conservadores e neoliberais no âmbito do Congresso Nacional, com pedidos de CPIs e de fiscalização pelo Tribunal de Contas da União sobre o emprego das finanças das entidades sindicais, especialmente das centrais.

terça-feira, 8 de março de 2016

Ataques ao movimento sindical à vista


Precisam, igualmente, ter a convicção de que a instituição sindical, como instrumento de defesa dos direitos e interesses da coletividade, em geral, e da classe trabalhadora, em particular, é um dos pilares da democracia e dispõe de uma série de poderes e prerrogativas que a credencia como um ator relevante no cenário político, econômico e social do País.

Antônio Augusto de Queiroz*

O movimento sindical precisa se preparar para enfrentar a campanha de desqualificação que as forças conservadoras estão articulando com o propósito de enfraquecê-lo e desmoralizá-lo como força política e também como instrumento de representação legítima da classe trabalhadora.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Preservar direitos: o desafio do movimento sindical em 2016



Principal desafio do movimento sindical será evitar retrocessos nos direitos sociais e previdenciários dos trabalhadores. Não podemos permitir que, em nome do combate à grave recessão econômica e à crise política, governo, Parlamento e empresários transfiram o custo para os trabalhadores. E para isto, a unidade de ação das centrais é fundamental.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O MTST se junta ao MPL. E agora?



O quarto ato convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô em São Paulo teve uma novidade na terça-feira 19, a adesão do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST. Trata-se de uma ampliação do escopo das manifestações sobre o transporte público, que podem se tornar mais fortes caso os sem-teto, mais organizados e relevantes que o MPL, confirmem sua adesão à causa.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Desafio de 2016: preservar as conquistas previdenciárias



Cabe ao movimento sindical travar essa luta e convencer a sociedade e os agentes públicos de que entre os direitos dos aposentados e pensionistas e a remuneração dos banqueiros, com juros exorbitantes, a opção mais acertada é proteger os primeiros.

Antônio Augusto de Queiroz*

O movimento sindical terá um grande desafio em 2016, além da luta pelo emprego e pela renda. Trata-se da luta para preservar as conquistas previdenciárias, tanto do Regime Geral, a cargo do INSS, quanto do Regime Próprio, de responsabilidade dos tesouros nacional, estaduais e municipais.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A saúde em tempos de dominação do capital financeiro



A presidenta Dilma tem ouvido os empresários em vários momentos ao longo do último ano, mas nunca abre as portas àqueles que estudam o setor e são comprometidos com o direito universal à saúde. Ao contrário, são desqualificados nos debates com representantes do governo

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Movimento propõe reformas no PT


Najla Passos

O PT perdeu a grande oportunidade de transformar seu 5º Congresso, realizado em Salvador (BA), de 11 a 14/6, na mola propulsora para operar as mudanças que sua militância e o país tanto cobram do dito maior partido de massas da América Latina. Não se reavaliou, não mudou seus já mais do que desgastados procedimentos internos, não repensou seu projeto para este Brasil que não é mais – até por mérito do próprio partido - aquele da época da sua fundação.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Wallerstein: a hora dos partidos-movimentos


Immanuel Wallerstein

Alexis Tsipras, eleito na Grécia pelo Syriza. Para Wallerstein, “quando chegam ao poder, estes movimentos de protesto descobrem ser muito difícil cumprir as promessas que fizeram para se eleger”

Convergências anti-sistema já sacodem eleições. Algumas querem superar capitalismo, mas têm pouco poder. Como não frustrar as sociedades, e influir na ordem mundial?

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Roberto Amaral: Uma Frente popular pelo Brasil


Nossa crise exige das esquerdas brasileiras o patrocínio e a liderança de um imenso movimento de massa com o objetivo de enfrentar a ascensão conservadora.
Roberto Amaral

Como se houvéssemos descoberto a pólvora, políticos, analistas, a academia – e as ruas – descobrem a existência, entre nós, de uma articulação conservadora de nítida atração pelo pensamento e pela ação de direita, em termos até então ignorados, ignorados desde os tristes idos de 1963/64. Como nada no mundo, esse fenômeno não é obra nem de Deus nem do diabo.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Professores da rede pública merecem mais atenção


Breno Altman

Todo mundo deveria prestar mais atenção nas greves dos mestres de escolas públicas que se multiplicam pelo país.

Há mobilizações e paralisações, segundo dados sindicais, em 14 estados.

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