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sexta-feira, 11 de maio de 2018
segunda-feira, 7 de maio de 2018
sexta-feira, 4 de maio de 2018
O fogo e o ódio
O incêndio e o desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, no Centro de São Paulo, onde cerca de 400 trabalhadores viviam, é possivelmente a mais dramática alegoria dos nossos dias. São mais de 40 pessoas ainda não encontradas, que podem estar sob os escombros. Aqueles que não morreram, perderam tudo. Ajudantes, serventes, faxineiras, motoboys, garis, manicures. Brasileiros, angolanos, bolivianos. Negros, quase todos.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
O tamanho da tragédia
Janio de Freitas
As ocupações no centro de São Paulo são frutos ácidos da tragédia social e de descaso governamental
Por um instante, estamos de volta a palavras e expressões como "tragédia", "descaso do poder público" e "problema de moradia" colhidas na fogueira de uma ocupação no centro de São Paulo. São verdades, mas pequenas verdades. A tragédia e o descaso são monstruosamente maiores.
Prédio desaba durante incêndio no centro de SP
As ocupações no centro de São Paulo são frutos ácidos da tragédia social e de descaso governamental
Por um instante, estamos de volta a palavras e expressões como "tragédia", "descaso do poder público" e "problema de moradia" colhidas na fogueira de uma ocupação no centro de São Paulo. São verdades, mas pequenas verdades. A tragédia e o descaso são monstruosamente maiores.
Prédio desaba durante incêndio no centro de SP
segunda-feira, 30 de abril de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
domingo, 11 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
A Justiça não gosta do povo
João Otávio
A Justiça parece que não gosta do povo. E o povo, do outro lado, parece que tem medo da Justiça. Tem motivos para o medo: a Justiça permite prisão por qualquer besteira, sem prova de nada, de milhares de brasileiros, a maior parte pobres, pretos e jovens.
Também é essa Justiça que não se incomoda que milhares de infelizes permaneçam presos em péssimas condições por muito tempo. Que mantém presas milhares de pessoas sem o devido julgamento ou condenação. E que permite abusos humilhantes com os famíliares dos presos.
domingo, 31 de dezembro de 2017
MTST: Unidade contra os retrocessos e em defesa da Democracia
Nota de fim de ano do MTST
O ano de 2017 marcou o aprofundamento do golpe no Brasil. Cortes de programas sociais, perdão de dívidas dos ruralistas, venda do Pré-Sal, isenção de impostos para petroleiras multinacionais, mudanças na legislação ambiental. Enfim, o cardápio de retrocessos de Temer foi variado.
O ponto mais grave foi a aprovação da Reforma Trabalhista, proposta que foi propagandeada como um mal necessário para recuperar a geração de empregos e mostrou suas consequências já no primeiro mês de aplicação: 12,3 mil vagas formais fechadas no Brasil.
O ano de 2017 marcou o aprofundamento do golpe no Brasil. Cortes de programas sociais, perdão de dívidas dos ruralistas, venda do Pré-Sal, isenção de impostos para petroleiras multinacionais, mudanças na legislação ambiental. Enfim, o cardápio de retrocessos de Temer foi variado.
O ponto mais grave foi a aprovação da Reforma Trabalhista, proposta que foi propagandeada como um mal necessário para recuperar a geração de empregos e mostrou suas consequências já no primeiro mês de aplicação: 12,3 mil vagas formais fechadas no Brasil.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Uma Nova Canudos em São Bernardo do Campo
ABC paulista : 230 mil famílias não têm moradias |
Eis o artigo.
Em 01 de setembro deste ano, cerca de quinhentas famílias organizadas em torno do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) ocuparam um terreno na zona metropolitana de São Bernardo do Campo. Em dois ou três dias eram mais de novecentas, depois 5 mil, e hoje, com dois meses de ocupação, somam mais de 8 mil famílias. O crescimento é exponencial e não se limita única e exclusivamente a sem tetos há muito esperando uma oportunidade de moradia. Gente que não consegue pagar aluguel, trabalhador muito pobre e sufocado pela recente crise, miseráveis da região e carências dos mais diversos tipos encontram muito mais do que uma lona erguida em torno de alguns pedaços de paus naquele lugar; encontram respeito e, principalmente, solidariedade.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Pra rua. Prefeito de Caaporã quebra promessa e joga 400 famílias na rua
Polícia cumpre ordem de despejo contra 400 famílias sem teto em Caaporã
Cerca de 300 policiais militares, com cães, cavalaria, Rotan e uso de drones, tratores e caminhões estão despejando, desde as primeiras horas de hoje (18), 400 famílias sem teto acampadas desde o ano passado, num terreno público na entrada de Caaporã. Segundo o deputado estadual Frei Anastácio, que está tentando mediar o conflito, e a ordem de despejo é da Prefeitura de Caaporã. "O prefeito havia se comprometido a não despejar as famílias, mas voltou atrás e está contra as famílias", disse o deputado.
domingo, 8 de outubro de 2017
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
Papa: a indiferença para com o pobre é corrupção
Fiquemos atentos para não tomar o caminho que, do pecado, chega à corrupção. É a advertência feita na manhã dessa quinta-feira por Francisco na missa matinal na Casa Santa Marta.
O papa partiu do Evangelho do dia – tirado de Lucas – em que o Senhor conta a parábola do rico e do pobre Lázaro para enfatizar que, ainda hoje, devemos nos cuidar de nos fechar em nós mesmos, ignorando os pobres e os sem-teto das nossas cidades.
O papa partiu do Evangelho do dia – tirado de Lucas – em que o Senhor conta a parábola do rico e do pobre Lázaro para enfatizar que, ainda hoje, devemos nos cuidar de nos fechar em nós mesmos, ignorando os pobres e os sem-teto das nossas cidades.
sexta-feira, 10 de março de 2017
quarta-feira, 8 de março de 2017
O Psicanalista das massas
Andrea Dip
Pouco a pouco, as lonas pretas vão se abrindo sobre as estruturas de bambu e ferro, formando as tendas que passam a abrigar colchões, cadeiras e um fogão. Pessoas que saem do trabalho reduzem a velocidade dos passos, curiosas para saber o que interrompe o trânsito na movimentada esquina da avenida Paulista com a rua Augusta – no coração de São Paulo – naquele fim de tarde de 15 de fevereiro. No pequeno carro de som, Chico Buarque e Racionais MC’s convivem com funks conhecidos em versão de luta – “A militância me deu onda”. A trilha anima cerca de 20 mil pessoas que saíram caminhando do largo da Batata ou da praça da República, debaixo do sol forte, e agora ocupam a calçada em frente ao escritório paulista da Presidência da República. A principal reivindicação é a retomada da faixa 1 do programa federal Minha Casa Minha Vida para famílias com renda de até R$ 1.800 por mês, mas eles também gritam “fora, Temer” e protestam contra as mudanças nas reformas trabalhista e da Previdência.
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