O Esperto |
Mick Jagger, de fato, estava no Mineirão, mas aparentemente torceu pelo Brasil
Conceição Lemes
Vexame absoluto. Foi a pior derrota do Brasil na história das Copas. Hora de reformular o futebol brasileiro. A função da verdade é aparecer. Hoje isso aconteceu. Sem maquiagem.
No Brasil, quando os jovens talentos despontam, ainda meninos são vendidos para o exterior. São eles que integram a seleção brasileira. Jogadores que atuam fora do Brasil, em diferentes times, e que, de vez em quando, se reúnem para jogar juntos. Diferentemente do que acontece com a seleção alemã, cujos integrantes estão jogando e, sobretudo, treinando — muito! — há seis anos. Além disso, os alemães são uma equipe colaborativa, não individualista. Jogam por e para um time. E não por uma marca ou contrato. E o Brasil?
Resultado: um time bem preparado, bem treinado, ganhou o jogo de lavada. Foi a vitória do trabalho duro em colaboração contra a “esperteza” e o individualismo histórico, atávico. Marketing não ganha jogo. Ganha dinheiro. Haverá vergonha e vontade suficientes para o Brasil conquistar o terceiro lugar?
Viomundo
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