sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Político-partidária
O governador reeleito de Sergipe, Marcelo Deda (PT), sugere que a reforma política mude de nome, para reforma político-partidária.
Um motivo é a necessidade de a lei prever mecanismos de democracia interna nas legendas. Elas recebem dinheiro estatal e todos são obrigados a entrar num partido se quiserem disputar eleição. Então será natural que uma eventual reforma cuide de garantir vida mais democrática dentro das siglas.
O governador defende que o debate não fuja de assuntos delicados. Um deles: exigir que para concorrer à eleição o partido esteja definitivamente organizado no nível específico, com convenção feita.
Hoje em dia o cacique nomeia uma comissão provisória e sai com a pastinha embaixo do braço negociando o tempo de televisão.
Boas ideias há. O novo líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), defende o fim das coligações nas proporcionais (deputado, vereador) e a perda do tempo de televisão (e rádio) se o partido não lançar candidato próprio.
O partido poderia coligar-se, mas não carregaria com ele os minutos (ou segundos) na telinha.
Se o governo quiser um debate para avançar, e não para piorar, tem por onde seguir.
Blog do Alon
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