terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Juízo no PT: nem Ricardo nem Maranhão.




Para o bem do partido e dos paraibanos em geral a bancada do PT deve manter uma postura autônoma, acompanhando as propostas do governo quando elas forem do interesse da Paraíba e fazendo oposição àquelas que não forem boas.

Ao governo, o que é bom do governo; à oposição o que é bom da oposição.

O partido deve cuidar de recolher propostas junto as suas bases tradicionais: sindicatos, movimentos e organizações populares; sem terra, agricultores familiares, sem teto, funcionários públicos, servidores da saúde, da educação, policiais, empregados do comercio, dos serviços,operários e estudantes. Ai, entre estes, é onde se deve buscar as orientações para a ação parlamentar.

O posicionamento político do PT na Paraíba deve se libertar dos servilismos. Deve deixar longe para traz as equivocadas experiências do passado: a desastrosa aliança subalterna com PSDB e Cozete, e a “ornamental” adesão ao PMDB de Maranhão.

Impõe-se resgatar a estratégia política de sucesso que levou o PT ao poder: apresentar sistematicamente candidaturas próprias para todas as eleições majoritárias. Sempre. No segundo turno, sendo o caso, aliar-se.

Com independência de propostas e candidaturas, o PT paraibano pode refazer sua identidade e oferecer uma plataforma programática apropriada ás necessidades populares. Com isso e uma atuação ética, o partido tem tudo para se constituir em uma forte referencia política no estado e uma nova alternativa de poder, verdadeiramente não oligárquica.

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