segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Juíza Kenarik Boujikian Felippe diz: o Estado brasileiro continua matando muito
Por Hamilton Octavio de Souza, Júlio Delmanto, Lúcia Rodrigues, Otávio Nagoya e Tatiana Merlino
A juíza Kenarik Boujikian Felippe conta, nesta entrevista exclusiva para Caros Amigos, o que acontece nas entranhas do judiciário criminal e do sistema carcerário, onde a discriminação contra os pobres, contra os negros e contra as mulheres, expressa a constante violação de direitos consagrados na atualidade.
Para ela, todos os métodos de tortura utilizados no período da Ditadura Militar continuam a existir hoje, dentro e fora das delegacias e das prisões: “Essa é uma questão relevante para a construção do Estado democrático de direito que ainda não está construído no Brasil. Enquanto nós não resolvermos essa questão do período da repressão, nós não vamos conseguir caminhar para outra situação de dignidade de todas as pessoas”.
Fundadora e ex-presidente da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), militante de ONG que atua com mulheres encarceradas, Kenarik tem sido importante referência na luta pelos direitos humanos no Brasil. Casada, mãe de três fi lhos – Marcelo, Mariana e Isabel – ela denuncia aqui os entulhos autoritários que ainda estão sendo mantidos pelo atual regime, inclusive pelo Judiciário.
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