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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A cadeira ao lado da mesa


Médico cubano Luiz Miguel Gonzales veio para o Brasil trabalhar no programa Mais Médicos, atendendo com a cadeira ao lado da mesa.

Carta de agradecimento aos médicos cubanos pela dedicação ao povo brasileiro e o aprendizado proporcionado

Por Marco Túlio Pereira*

Sou supervisor do Programa Mais Médicos para o Brasil no sertão pernambucano desde os seus primórdios. Em uma de minhas primeiras visitas, na zona rural de um município às margens do São Francisco, acompanhando algumas consultas de um médico cubano, uma cena me chamou a atenção. A cadeira dos pacientes não ficava atrás da mesa, mas ao lado. Com isso, não havia um móvel separando o médico do paciente, tornando-os mais próximos. Um dos aspectos que me pareceu mais potente naquela posição da cadeira era a possibilidade do toque, do contato, ato central num diálogo tão envolvido por angústia e sofrimento, como é uma consulta médica. Outro aspecto que me chamou a atenção foi que a cadeira estava amarrada na mesa.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Brasil: um País sem futuro


Aldo Fornazieri

Ao se estudar a história particular de cada país se verá uma variedade de situações e de circunstâncias que aproximam algumas e distanciam outras. Uma dessas situações diz respeito ao fato de que alguns países são inovadores, conseguem superar as condicionalidades de um passado difícil e se modernizam com igualdade, justiça e progresso, enquanto que outros não conseguem se desenvolver e permanecem prisioneiros das determinações do passado e se tornam cativos da desigualdade, das injustiças e do atraso. O Brasil, certamente, é do segundo tipo. Aqui o passado determina o presente e bloqueia o futuro e os mortos governam os vivos.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O voto é nossa arma este ano

Cleber Araújo

Sim, estamos cercados e sem uma luz no fim do túnel. Tudo isso devido ao forte crescimento do que chamamos de fascismo. Uma forte onda de ódio e perseguição nas redes e também nas ruas têm disseminado uma série de xingamentos e enfrentamentos em quase todas as esferas, e isso é preocupante.

As mais diversas formas de se expressar hoje são agressivas e adversas ao pensamento do outro. Grupos antagônicos cada vez mais estão deixando um rastro de destruição na nossa jovem democracia. Os enfrentamentos têm sido inclusive de ameaças e algumas vezes agressões. Chega a ser revoltante a conduta de grupos que defendem sua ideologia no grito e com enfrentamento. Algo sem lógica.

domingo, 4 de março de 2018

Safatle: Populismos


Em um campo de demandas fragmentadas, é preciso operar grandes alianças com variados interesses

É claro que "populismo" tornou-se um termo fundamental no interior da reflexão política contemporânea mundial. Seu uso recorrente mostra uma tentativa de compreender para onde vão as tendências maiores de reconfiguração do campo político. Mas podemos nos perguntar o que ele exatamente descreve. Pois seria possível insistir que temos atualmente um uso retórico do termo "populismo" que acaba por mascarar sua função analítica.

Vladimir Safatle

Não é difícil perceber como se usa normalmente populismo dentro de uma estratégia de desqualificação e aproximação dos extremos políticos, isso a fim de defini-los como posições políticas anti-democráticas, fundamentada não na força do melhor argumento, mas na mobilização de afetos e paixões. Ou seja, "populismo" aparece como a figura mesma do irracionalismo em política. Este é seu uso meramente retórico.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Socialismo Real; de injusto com a maioria para injusto com poucos




Um passo à frente no processo civilizatório


A passagem de um estado injusto com a maioria para outro estado injusto com uma pequena minoria pode ser considerada uma evolução.



segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O problema dos golpistas


Que República é essa ?

Chico Alencar

Uma jovem senhora completa 128 anos: a República Federativa do Brasil. A via mais recente de sua certidão de nascimento é a Carta Magna de 1988. Ali está dito que nossa República, Estado democrático de direito, está fundamentada na soberania, na cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e no pluralismo político (CF, Art. 1º).

Um sinal especial, congênito, está no Parágrafo único desse artigo: todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

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