Luiz Carvalho
Mesmo com a repressão e a violência policial, mais de 200 mil trabalhadores de todo o país ocuparam a capital federal nesta quarta-feira (24) para pressionar o Congresso Nacional a paralisar a tramitação das reformas Trabalhista e da Previdência.
O ato convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo refletiu dentro do Congresso e a bancada de oposição ao ilegítimo Michel Temer (PMDB) chegou a ocupar a mesa da presidência da Câmara dos Deputados.
Já nas imediações do Congresso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, apontou essa como a maior marcha sobre a capital federal e destacou que mais uma Greve Geral deve vir por aí.
“Deram um golpe e não conseguem completar, o que significa fazer as reformas Trabalhista e da Previdência. Esse é o passo inicial da maior guerra que faremos contra esses golpistas para derrubar essas reformas, vamos fazer uma greve geral maior do que fizemos no dia 28”, disse.
O dirigente ressaltou ainda a importância da CUT neste cenário e a necessidade da unidade da classe trabalhadora contra os retrocessos. “Se não conseguem entregar nossos direitos e discutir uma ditadura no Brasil é porque tem a CUT e seus sindicatos fazendo a luta. Essa foi a maior marcha da história dos trabalhadores no Brasil, trouxemos mais de 200 mil por Diretas Já e precisamos levar essa luta para o cotidiano do país”, apontou.
Temer nas cordas - Incapaz de responder democraticamente às mobilizações e sem respaldo moral e político, o golpista Temer baixou uma AGA (Ação de Garantia da Ordem) autorizando o Exército a fazer a segurança do Distrito Federal até o dia 31 de maio, provável dia da votação da Reforma Trabalhista, em episódio que remonta aos tempos obscuros da ditadura militar.
Para saber como foram as mobilizações durante todo esse dia de #OcupaBrasília, acesse o Minuto a Minuto do Portal da CUT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário