Renato Janine Ribeiro
Voto nulo ou branco. É certamente um direito. Faz muito mais sentido no segundo turno do que no primeiro.
No primeiro, beira a arrogância. Em nossa democracia imperfeita (um pleonasmo!), quem não gostar de nenhum partido existente pode criar um novo. Dá trabalho, mas temos 28 com representação na Câmara, por que não o seu? Então, é preguiça.
No segundo, quando só restam duas possibilidades, pode ser que nenhuma agrade. Faz mais sentido.
Mesmo assim, o fato objetivo é que um deles será eleito. Um deles há de governar. Votando num deles ou anulando, haverá um governante. Então, no segundo turno, vale a redução de danos.
Sugiro que vote no que achar menos ruim. E lembre que, lavando as mãos, vc pode conquistar aquela coisa de que brasileiros gostam tanto, nossa síndrome de Pôncio Pilatos - ah como gostamos de negar nossa responsabilidade pelo mundo! - mas se olhar seriamente a realidade, verá que é só uma sensação. Gostosa, como um doce ou uma droga. Só.
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Voto nulo ou branco. É certamente um direito. Faz muito mais sentido no segundo turno do que no primeiro.
No primeiro, beira a arrogância. Em nossa democracia imperfeita (um pleonasmo!), quem não gostar de nenhum partido existente pode criar um novo. Dá trabalho, mas temos 28 com representação na Câmara, por que não o seu? Então, é preguiça.
No segundo, quando só restam duas possibilidades, pode ser que nenhuma agrade. Faz mais sentido.
Mesmo assim, o fato objetivo é que um deles será eleito. Um deles há de governar. Votando num deles ou anulando, haverá um governante. Então, no segundo turno, vale a redução de danos.
Sugiro que vote no que achar menos ruim. E lembre que, lavando as mãos, vc pode conquistar aquela coisa de que brasileiros gostam tanto, nossa síndrome de Pôncio Pilatos - ah como gostamos de negar nossa responsabilidade pelo mundo! - mas se olhar seriamente a realidade, verá que é só uma sensação. Gostosa, como um doce ou uma droga. Só.
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