Afastados do presídio são acusados de maus tratos e torturas.
Colônia Agrícola está localizada na cidade de Sousa
O secretário de Administração Penitenciária Wallber Virgolino e o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo do Sistema Penitenciário do Estado, estão nesse momento se dirigindo ao Tribunal de Justiça do Estado para manter audiência com o corregedor de justiça para tratarem sobre a decisão do juiz José Normando Fernandes que determinou o afastamento do diretor, vice-diretor e de sete agentes penitenciário da colônia Agrícola de Sousa.
A decisão do magistrado foi em atendimento a denúncia formulada pelo promotor Manoel Pereira de Alencar, onde consta a suposta prática de conduta delituosa contra os apenados recolhidos na Colônia Penal Agrícola do Sertão em Sousa, como abuso de autoridade, torturas e maus tratos a animais (gatos), entre outras.
Foram afastados das funções, Tiago Moreira Alves (diretor), José Judivan Bento de Araújo (vice-diretor) e agentes penitenciários, Anderson Lopes Medeiros, Edgar Tomaz da Silva, Luiz Antônio Batista de Sá, Dalton Brito Almeida, Thiago Thalles Diógenes Fontes, Felipe Karol Fernandes da Silva e José Ferreira de Sousa Júnior, sem prejuízo de recebimento de suas remunerações.
O juiz José Normando também suspendeu os portes de armas de fogo, proibiu o acesso dos acusados ao Presídio Agrícola de Sousa e a proibição de contato por qualquer meio com as testemunhas arroladas na denúncia, além de manterem endereços atualizados nos autos e proibição de se ausentarem da comarca por mais de oito dias, sem prévia comunicação ao Juízo.
Logo que tomou conhecimento o secretário Wallber Virgolino convocou o gerente do Sistema Penitenciário e decidiu que ambos iriam conversar com o corregedor de Justiça. Ao final da decisão o magistrado concede prazo de dez dias para os acusados se defenderem por escrito.
WSCOM Online
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