A Condição Humana
0 famoso escritor, jornalista e ex-ministro da cultura, da França, André Maulraux escreveu uma obra prima, como correspondente de guerra na indochina, chamada A CONDIÇÃO HUMANA, narrando o genocídio dos comunistas durante o primeira revolução chinesa, patrocinada por Chian Ka Chek. Durante o massacre dos militantes comunistas, Maulraux chegou a conclusão de que a SOLIDÃO é o que caracteriza as pessoas na hora da morte. Como dizia Aldous Huley, os cristãos entravam de mãos dadas na arena romana, mas morriam sozinhos. A condição humana dos que lutam contra as injustiças e o arbítrio parece ser mesmo a solidão. Na boca de certos ativistas e militantes a defesa da liberdade e dos direitos civis e políticos, às vezes, não passa de mero retórica eleitoreira, na disputa de um cargo ou mandato. Enquanto, as pessoas enfrentam sozinhas seus dilemas, seus embates.
Aprendi, a duras custas, que a liberdade é um direito coletivo, não é algo interior, subjetivo, como pensavam os estoicos e existencialistas. Só se é livre quando muitos acreditam no valor da liberdade e lutam por ela. Lutar sozinho pela liberdade, é muito bonito, mas ineficaz. Não muda as coisas. Por mais importante que seja essa ética das convicções, seu resultado prático é muito pequeno.
Morando numa província abafado, como Pernambuco, onde duas ou três oligarquias - aliadas com políticos "soi dissent" de esquerda - disputam os mandatos, não posso alimentar muitas ilusões sobre o futuro político do meu estado. Aqueles em que confiei estão hoje de braços dados com meus inimigos. Não porque gostem deles. Apenas por mera conveniência política. Neste momento, em que temos de lutar - quase sozinhos - contra o arbítrio de um reitor universitário e um ex-ministro da educação, a palavra liberdade tem que ser ressignificada.
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Morando numa província abafado, como Pernambuco, onde duas ou três oligarquias - aliadas com políticos "soi dissent" de esquerda - disputam os mandatos, não posso alimentar muitas ilusões sobre o futuro político do meu estado. Aqueles em que confiei estão hoje de braços dados com meus inimigos. Não porque gostem deles. Apenas por mera conveniência política. Neste momento, em que temos de lutar - quase sozinhos - contra o arbítrio de um reitor universitário e um ex-ministro da educação, a palavra liberdade tem que ser ressignificada.
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