segunda-feira, 20 de junho de 2016

Um Deus que é gente



 
Chico Alencar
 

Cristãos do mundo ouvem hoje um trecho do Evangelho (Lc, 9, 18-24) que revela a singularidade do cristianismo, tão esquecida: Jesus Cristo - que se define como Filho do Homem, da Humanidade - identifica-se com o que é radicalmente humano ("tão humano assim, só podia mesmo ser Deus", ensina Leonardo Boff).

Ser humano em crescimento até Deus implica vivenciar o sofrimento, a rejeição em função da contestação dos poderes ("dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes, dos doutores da lei"), a morte. E a prevalência da vida, apesar de tudo. De quem faz de sua vida uma doação, a morte, quando chegar, nada tem a tomar. Essa atitude é aposta na ressurreição.

Jesus propõe algo difícil: a renúncia a si mesmo, a disposição de, cada um, carregar a sua cruz (inevitável em nossas vidas) para encontrar a luz. Vale a pena.

Facebook


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...