Carga horária, condições inadequadas e o não pagamento de salário e garantias são algumas das denúncias apuradas.
Taiguara Rangel
Falsas promessas de altos salários e outras vantagens estão fazendo com que moradores do Sertão paraibano sejam recrutados para trabalho escravo no Rio de Janeiro (RJ). A Agência do Ministério do Trabalho em Patos recebeu a denúncia que dois homens passaram de três a nove meses em empresas da construção civil, sem pagamento de salário e garantias devidas, com condições de trabalho inadequadas e em carga horária acima do permitido por lei.
De acordo com Aluce Nóbrega, chefe da Agência do Ministério do Trabalho em Patos, 'agentes' vêm recrutando pessoas nas pequenas cidades do Sertão, oferecendo salários de R$ 850 a R$ 1 mil, para trabalho em empresas na construção civil, corte de cana-de-açúcar e fazendas de hortifrutigranjeiros, nas regiões Sul e Sudeste.
Falsas promessas de altos salários e outras vantagens estão fazendo com que moradores do Sertão paraibano sejam recrutados para trabalho escravo no Rio de Janeiro (RJ). A Agência do Ministério do Trabalho em Patos recebeu a denúncia que dois homens passaram de três a nove meses em empresas da construção civil, sem pagamento de salário e garantias devidas, com condições de trabalho inadequadas e em carga horária acima do permitido por lei.
De acordo com Aluce Nóbrega, chefe da Agência do Ministério do Trabalho em Patos, 'agentes' vêm recrutando pessoas nas pequenas cidades do Sertão, oferecendo salários de R$ 850 a R$ 1 mil, para trabalho em empresas na construção civil, corte de cana-de-açúcar e fazendas de hortifrutigranjeiros, nas regiões Sul e Sudeste.
As ofertas incluiriam uma falsa ajuda de custo para transporte e alimentação, além de auxílio para a família.
“São oferecidas vantagens que nunca são recebidas. Existem muito mais iguais a esses trabalhadores que estão sendo levados, explorados e ludibriados, mas eles têm medo de denunciar e muitas vezes não têm como voltar para a Paraíba”, afirmou Aluce Nóbrega.
A fiscalização destes trabalhadores é feita apenas quando chegam ao destino final. “Eles são transportados até o local de trabalho e não têm sua documentação fiscalizada. Quando percebem que foram enganados e resolvem ir embora, os empregadores retém sua Carteira de Trabalho e não depositam nem sequer o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, disse o inspetor.
Duas empresas da construção civil no Rio de Janeiro foram notificadas pelo Ministério do Trabalho na última semana. Uma delas enviou a documentação do ex-empregado e depositou parte do pagamento de direitos trabalhistas. A outra, ainda não respondeu à notificação.
Jornal Paraíba
“São oferecidas vantagens que nunca são recebidas. Existem muito mais iguais a esses trabalhadores que estão sendo levados, explorados e ludibriados, mas eles têm medo de denunciar e muitas vezes não têm como voltar para a Paraíba”, afirmou Aluce Nóbrega.
A fiscalização destes trabalhadores é feita apenas quando chegam ao destino final. “Eles são transportados até o local de trabalho e não têm sua documentação fiscalizada. Quando percebem que foram enganados e resolvem ir embora, os empregadores retém sua Carteira de Trabalho e não depositam nem sequer o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, disse o inspetor.
Duas empresas da construção civil no Rio de Janeiro foram notificadas pelo Ministério do Trabalho na última semana. Uma delas enviou a documentação do ex-empregado e depositou parte do pagamento de direitos trabalhistas. A outra, ainda não respondeu à notificação.
Jornal Paraíba
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