quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Janio de Freitas: Gilmar e as togas acovardadas

A tal ponto Gilmar Mendes está personificando a ideia de desmandos da Justiça que o repúdio o excede e causa danos ao Judiciário e em particular ao próprio Supremo Tribunal Federal.


Gilmar Mendes age, com indiferente segurança, como quem pode desafiar o que quiser e desacatar a quem quiser –e nada lhe acontece. Não que desfrute de cobertura legal ou moral para tanto. Conta, isso sim, com a falta de resposta para a pergunta que mais se ouve e se faz: não há ninguém nem o que fazer contra esse vale-tudo?



A partir de Gilmar Mendes, começa a ficar claro que, pior do que um ministro-magistrado sem limites, é não se encontrar entre os seus pares quem busque impor-lhe os limites éticos e funcionais a que, como princípios, está submetido.



Gilmar Mentes não é um retrato assustador apenas por sua caratonha ameaçadora. É, mais ainda, porque por detrás, vemos a paisagem de coelhos amedrontados, togados e não togados.



Folha

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