Serviços parados, ruas e estradas bloqueadas: a #GreveGeral é apresentada na mídia como uma perturbação da normalidade.
E é isso mesmo que ela é. Uma perturbação que visa também nos fazer refletir: que normalidade é essa?
Devemos sempre reproduzi-la?
Uma normalidade em que poucos decidem a vida de muitos, em que poucos se apropriam da riqueza de muitos, em que o privilégio de poucos se alimenta da recusa de direitos a muitos.
Uma normalidade que torna normal que os poderosos a quebrem para que se torne ainda mais injusta, mas que rechaça a possibilidade de que os oprimidos resistam.
A "interrupção da normalidade" no dia de hoje ajuda a mostrar isso: que somos nós, coletivamente, que reproduzimos o mundo tal qual ele é, todos os dias. E que, portanto, podemos pensar em produzi-lo de outra maneira
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