quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Manoel Júnior, Gigante em Pedras de Fogo, Anão em Brasília
Impeachment: os votos da Paraíba e o legado à História
O debate e posicionamento sobre a abertura do processo de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff só está começando permitindo a projeção de que, se o Governo não tiver condições de consolidar no mínimo 171 votos para barrar o afastamento, certamente que estará desprovido de condições políticas com vistas a se manter no Poder. É neste contexto que se faz importante saber como marchará os 15 parlamentares da Paraíba.
Esta é a primeira premissa de todo o contexto.
A segunda está no papel do vice-presidente Michel Temer, que precisa definitivamente assumir seu papel na conjuntura, se se mantém aliado do Governo que contribuiu para construir ou adere ao Golpe liderado pela Oposição com quem ele tem conversado há tempo. A escolha de Temer o fará assumir definitivamente seu perfil e papel que pretende deixar marcado para sempre na História Política nacional – se Constitucionalista a favor da Governabilidade ou com o papel de algoz de uma trama conduzida pelos setores mais conservadores da sociedade. Na prática, isto se traduzirá em Traição inimaginável para quem sempre se portou como gestor de alianças.
A OPOSIÇÃO E O PMDB
No caso da Paraiba, se faz importante conhecer a trajetória e posicionamento de cada um dos 12 deputados federais e 3 senadores. Na Oposição ao Governo Federal, há que se considerar previsivel a postura do senador Cássio Cunha Lima e os deputados Benjamim Maranhão, Efraim Morais, Marcondes Gadelha (Pedro Cunha Lima) como adversários de Dilma e protagonistas a favor do Impeachment, porque desde o inicio do mandato se portaram assim.
Nesse contexto, se faz também admissível o posicionamento contra o processo pelos deputados Aguinaldo Ribeiro, Damião Feliciano, Luiz Couto, Veneziano Vital e Wilson Filho porque sempre estiveram votando com o governo, à exceção de algumas poucas votações. Adicione-se com base nas votações recentes, os senadores José Maranhão e Raimundo Lira.
Os casos emblemáticos são dos deputados federais Manoel Júnior, Hugo Motta e Wellington Roberto porque nos últimos dias têm se posicionado publicamente em favor do deputado federal Eduardo Cunha no processo de cassação do mandato parlamentar por quebra de decoro, sob argumentos de ter mentido na CPI da Petrobras ao afirmar que não tem conta na Suiça nem nenhum vinculo com movimentações bancárias.
DEPENDE DO PMDB
Embora tudo esteja no campo da abordagem real da conjuntura ainda ainda precisamos identificar os próximos passos do PMDB nacional, que já se mostra dividido mesmo com movimentos pró-Impeachment de Temer, mas com o Rio de Janeiro, por exemplo, fechado contra o afastamento. É uma questão de tempo para sabermos como cada um dos pemedebistas se comportará e consolidará sua imagem e legado para a História.
SEM ENDOSSO EXTERNO
Diferentemente do Caso Collor, desta feita diversas e importantes entidades representativas da sociedade, a exemplo da OAB, CNBB, CUT, MST, etc – todos a favor do Impeachment em 1992, se posicionam contra o processo. Além dos mais, dos 27 governadores ouvidos pela Folha de São Paulo, somente o do Mato Grosso do Sul é favorável. Em sintese, o quadro de 2015 é diferente em números do cenário de 1992.
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