Está na hora de se fazer algo no Brasil com relação aos lucros dos bancos. Um estudo da Economática os coloca em primeiro lugar entre os 25 setores que possuem empresas de capital aberto no Brasil.
Pelo levantamento, nos nove primeiros meses do ano, 23 instituições bancárias lucraram a bagatela de R$ 37,2 bi, bem à frente de todos os demais setores da economia. O resultado é 17% maior que o obtido no mesmo intervalo no ano passado, quando foi apurado resultado de R$ 31,8 bi.
Os bancos lucraram mais que as mineradoras – Vale na dianteira – e o setor de petróleo e gás, com a liderança da Petrobras. Isso, num momento em que a economia se desaquece. Pelo estudo, 16 setores estão perdendo fôlego: registraram lucro menor até setembro de 2011 na comparação com o mesmo período do exercício anterior.
Dívida interna e seus altos juros
Os bancos lucraram mais que as mineradoras – Vale na dianteira – e o setor de petróleo e gás, com a liderança da Petrobras. Isso, num momento em que a economia se desaquece. Pelo estudo, 16 setores estão perdendo fôlego: registraram lucro menor até setembro de 2011 na comparação com o mesmo período do exercício anterior.
Dívida interna e seus altos juros
São os bancos os grandes beneficiários da dívida pública brasileira e dos altos juros que ela paga. Pelos dados do Tesouro Nacional, mais da metade da dívida da União - de R$ 1,723 tri (dados de setembro) - encontra-se nas mãos do setor financeiro. Juntos, instituições financeiras e os fundos de investimento detêm nada menos do que 56,6% da dívida em títulos do governo federal no mercado interno.
Já pagamos esse ano, até agosto, R$ 160,207 bi de juros da dívida interna. Algo não está certo aqui. Até o final do ano terão sido mais de R$ 200 bilhões de impostos pagos pelos brasileiros em 2011, destinados apenas a seus juros.
É preciso fazer mais pela educação e pela inovação, pelos transportes públicos e pelo saneamento, pela a justiça e pela segurança, pela a cultura e pelo lazer dos brasileiros. Ou os bancos pagam mais impostos ou reduzimos – já! - os juros que pagamos pela dívida pública, que sangra o país. É esta mesma dívida pública que concentra renda, alimenta o rentismo, distorce o papel dos bancos, retira recursos orçamentários que deveriam ser destinados para a infraestrutura social e econômica do país.
Já pagamos esse ano, até agosto, R$ 160,207 bi de juros da dívida interna. Algo não está certo aqui. Até o final do ano terão sido mais de R$ 200 bilhões de impostos pagos pelos brasileiros em 2011, destinados apenas a seus juros.
É preciso fazer mais pela educação e pela inovação, pelos transportes públicos e pelo saneamento, pela a justiça e pela segurança, pela a cultura e pelo lazer dos brasileiros. Ou os bancos pagam mais impostos ou reduzimos – já! - os juros que pagamos pela dívida pública, que sangra o país. É esta mesma dívida pública que concentra renda, alimenta o rentismo, distorce o papel dos bancos, retira recursos orçamentários que deveriam ser destinados para a infraestrutura social e econômica do país.
Dirceu
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