Polícia cerca assentamento em Alhandra e Frei Anastácio diz que foi agredido por PMs
Cerca de 200 homens da polícia militar estão, desde o início da manhã, no assentamento da reforma agrária, João Gomes, que fica na grande Mucatu, em Alhandra, para cumprir uma ordem de despejo de três lotes ocupados por índios e trabalhadores, desde o inicio do mês.
Os lotes foram comprados pela fábrica Elizabeth para instalação de uma fábrica de cimento. Segundo a irmã Tania Maria, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o clima no local é muito tenso.Os índios ameaçam resistir ao despejo e pode haver confronto.
Os advogados da Comissão Pastoral da Terra, o Ouvidor Agrário do INCRA e o deputado estadual Frei Anastácio estão na área tentando negociar uma solução pacífica, para evitar confronto. A tropa da PM que se encontra na área está comandada pelo coronel Castro. O coordenador de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, tenente coronel Josman Lacerda,também está na área tentando uma forma pacifica.
O cacique dos Tabajaras, Ednaldo dos Santos (Araquém) afirmou que os índios estão prontos para o confronto, se forem abordados pelas polícias militares. "Estamos prontos para dar nosso sangue pela terra que é nossa", afirmou Araquém, que está com pintura de guerra.
O deputado Frei Anastácio disse que foi agredido por três policiais militares.
O deputado Frei Anastácio disse que foi agredido por três policiais militares.
Click PB
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