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domingo, 6 de janeiro de 2019

“Nova Democracia”: o artigo que revelou as bases de um projeto que não é de nação, mas de poder


O artigo abaixo, de autoria de Marcelo Falak, foi publicado no site Letra P, em 5 de outubro do ano passado. Sua leitura permite entender o discurso e os primeiros passos do governo Bolsonaro.

Nova Democracia, como os militares chamam o plano que levou Bolsonaro ao poder, é a revanche da Nova República, que mandou de volta os militares para os quartéis, em 1985.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

'Há uma politização de ressentidos', diz Débora Diniz, antropóloga brasileira exilada


Antropóloga, que saiu do país por causa de ameaças de morte, fala sobre eleições, militarismo, direitos civis e conservadorismo. Para ela, uma das surpresas do governo Jair Bolsonaro pode ser Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça

A entrevista é de Paloma Oliveto, publicada por O Estado de Minas, 26-11-2018.

domingo, 8 de abril de 2018

Wanderley: Lula perdeu. E agora, PT?


Wanderley Guilherme dos Santos
Lula perdeu no julgamento do habeas corpus. Não foi a única notícia negativa para reflexão de petistas e não petistas, mas democratas. Com ações tipicamente fascistas contaminando o embate político, faltava a intervenção militar de um Exército que, desde 1964, desenvolveu-se de costas para a sociedade, que lhe devolvia a mesma indiferença. 


É meridiano que não há democracia consolidada quando o poder político desarmado relembra as razões de sua recusa a uma reaproximação cooperativa com o poder armado. E vice-versa. Da década de 70, quando a ditadura militar comprometeu o Exército com ações bárbaras, até 2013, passaram-se mais de 30 anos, sem que as instituições civis e militares interrompessem o fatídico destino positivista em que os vivos são governados pelos mortos.

domingo, 18 de março de 2018

Para a esquerda, só há solução na democracia

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Uma das características mais distintivas da história brasileira é seu caráter recorrente, uma sequência de farsas e tragédias, um perverso processo circular que retarda o desenvolvimento em seus diversos patamares, seja econômico, seja político, seja social.

Não foi por acaso, e sem consequências para nosso futuro presente, que tenhamos conquistado a Independência sem a luta pela independência, negociando-a junto aos bancos ingleses e aos embaixadores do império britânico, do qual Portugal era um protetorado pouco levado a sério.


sexta-feira, 2 de março de 2018

O 18 Brumário de Temer, por Celso Amorim

Miguel do Rosário 
  
Em 1994, o secretário de Defesa dos Estados Unidos William Perry visitou o Brasil. Na ocasião, eu servia como ministro das Relações Exteriores de Itamar Franco. Como o Brasil não tinha ainda um Ministério da Defesa, coube a mim ser o anfitrião do secretário, atuando de forma coordenada com os então ministros das três forças singulares.

Àquela época, alguns anos após o fim da Guerra Fria, Washington “atualizara” sua visão do papel das Forças Armadas na América Latina. O inimigo deixara de ser o comunismo internacional e se tornara o crime organizado, especialmente o narcotráfico, percebido pelos Estados Unidos como a maior ameaça à sua própria segurança. Este deveria, assim, tornar-se o foco principal da atenção e das ações das nossas forças.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Wanderley G. dos Santos: Um Grande Momento

Wanderley Guilherme dos Santos

Contra uma reação desesperada não se blefa. Inesperada conjugação de acasos facilitou a expulsão da centro-esquerda do circuito de poder na esteira do impedimento de Dilma Rousseff. Desde então o acaso virou trama, sem necessidade de consulta prévia, entre proprietários de meios de comunicação, facção de juízes em posições de poder, a escumalha do estamento político e seus patrocinadores financeiros. O viciante crack que os aglutina é conhecido: impedir o retorno à disputa pelo poder de representantes dos miseráveis, dos remediados e do heterogêneo conjunto anticolonial da sociedade. É desconhecida a extensão em que o sequestro das instituições ainda conta com apoio no enorme contingente do Judiciário e na silente corporação das forças armadas. Por ora, o Judiciário em geral e as corporações militares mantêm-se de acordo com o figurino, contidas pela disciplina hierárquica e obedientes às decisões dos que mandam.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

José Dirceu: É hora de dialogar com os militares

 
“O que determina e o que expressa hoje o ativismo político entre militares de alta patente? Que sentido teriam as Forças Armadas brasileiras se não defendessem um projeto de nação, de desenvolvimento, a soberania nacional, o pré-sal, a Amazônia, a Amazônia Azul, a indústria de defesa nacional, nossas fronteiras, nosso papel na América do Sul?”. Leia mais no artigo do ex-ministro José Dirceu

José Dirceu, no DCM

É hora de dialogar com os militares. Há anos Bolsonaro faz proselitismo nas escolas e entre os oficiais. Vamos lembrar que ele foi eleito pela primeira vez defendendo os salários e as condições de trabalho das Forças Armadas. Depois evoluiu para uma plataforma anticomunista e antipetista, saudoso da ditadura e defensor da tortura, homofóbico, machista e violento. Fez história no parlamento por suas bravatas e ameaças, infelizmente toleradas pela maioria dos deputados.


domingo, 29 de outubro de 2017

José Dirceu e o nacionalismo

Valter Pomar

Não estou de acordo com a abordagem feita no texto de José Dirceu sobre o nacionalismo

Obviamente concordo em criticar o “nacionalismo” das elites.

Assim como concordo em criticar o “globalismo”, que na verdade expressa os interesses do nacionalismo das grandes potências.

Onde divirjo?

Acho um erro contrapor, ao “globalismo” e ao “nacionalismo” das elites, um nacionalismo “genérico”.

Mais adiante explicarei porque considero “genérico” o nacionalismo defendido por Dirceu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O poder supremo dos “sem-voto”



Fernando Brito
 
Outro dia escrevi aqui sobre o que é, para mim, a maior ameaça à democracia no Brasil: a distorção do papel do Judiciário (e dos organismos que a ele se vinculam), que hoje, sensivelmente, vai assumindo o papel tutelar que, até bem próximo ao final do século passado, os militares tiveram sobre o Estado democrático e que, seja pelo exercício direto do poder, seja pela situação de temor criado sobre governos eleitos, circunscrevia a autonomia dos governantes.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Erundina diz que comissão foi covarde em não enfrentar militares

Ricardo Senra



A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que desde 2011 tenta emplacar no Congresso uma revisão da Lei da Anistia com punição aos acusados de repressão durante a ditadura, acredita que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) "traiu os movimentos sociais" e foi "covarde" ao não enfrentar os militares.
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