O Blogueiro e analista político Walter Santos traz novo texto em seu Blog mostrando que a adesão de 30 mil pessoas na sexta-feira, 18, em favor da Democracia e contra o Impeachment teve envolvimento muito além da articulação produzida pelo PT porque o movimento pelo Estado Democrático de Direito envolve diversos outros partidos progressistas, como o PSB, PC do B, etc, mesmo assim atesta que a participação contou com pessoas da Classe Média, antigos ativistas políticos e muitos jovens.
Entretanto, ele avalia que quem acompanhou o ato constatou a adesão de muita gente da sociedade, também de classe média, não filiada a partido, mas que defende a Legalidade no País.
Eis a análise, a seguir:
As manifestações reúnem segmentos sociais e
gerações muito além do Partido dos Trabalhadores
Quem acompanhou atentamente as manifestações de rua na sexta-feira, 18, em favor da Democracia e do Estado Democrático de Direito, ou seja, o respeito às Leis e as regras políticas no País sem cultura de Golpe pode atestar nos diversos cenários que o perfil das pessoas presentes está muito além do Partido dos Trabalhadores ultimamente no alvo dos setores conservadores à Direita do País.
Para não teorizar demais distante do fato concreto, tomemos com base o ato na cidade de João Pessoa, seguramente o maior de todos, mesmo que tenhamos de respeitar a manifestação do domingo, 13, pela natureza democrática que se faz indispensável compreender.
QUEM ESTAVA ENTÃO
Na essência, a Mídia faz de conta que ignora, mas o que há em curso é a existência de um movimento progressista envolvendo partidos e representação dessa base ideológica, muito além do PT.
Lá estavam PSB, PC do B, dezenas de entidades urbanas e rurais – neste ultimo caso distinguimos os Índios remanescentes da Baia da Traição, além de muita gente das universidades, empresários, médicos, engenheiros, assistentes sociais, etc e muita gente das novas gerações.
O especial: havia também muita gente não filiadas a partidos.
O ato voltou a reunir figuras da resistência histórica, vide Antônio Augusto e Marlene Almeida, Martinho Campos, etc, em busca unicamente de defender a Democracia e somente só.
O CAMINHO FUTURO
A classe política, incluindo os representantes da Paraiba, está disposta a pagar o preço de tirar Dilma Rousseff pela via indireta do Impeachment em curso na Câmara Federal, mas precisa ficar advertida de que haverá reação danosa à imagem da escolha da deposição transformada em Golpe sem que haja de fato Fator Determinante a implicar eticamente a presidenta da República.
O que as ruas disseram ontem é o mesmo de sempre: o caminho e o futuro do Brasil passa por respeitar as regras democráticas e consolidar o futuro dos projetos políticos à base do voto.
Governa quem ganha no voto. Isto, contudo, a Oposição desde outubro de 2014 não deixa acontecer em torno de Dilma.
SÍNTESE
O Brasil está dividido mas não há como retroceder no tempo e nos avanços democráticos conquistados até aqui à base de muita luta e sacrifício.
Por isso, e sempre, a opção menos traumática é de reconhecer o momento de transição e permitir que o Governo governe.
ÚLTIMA
“Eu te amo/ meu Brasil...”
Da Redação
Wscom
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