quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PT- PSB: uma aliança a ser reforçada



PSB critica morosidade da presidenta em tomar decisões importantes


Diante de uma ainda remota possibilidade de o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, lançar-se candidato à Presidência da República em 2014, a sigla tem exercido seu direito de criticar, de forma positiva, alguma ações do governo federal. 

Vice-presidente da legenda de esquerda, Roberto Amaral disse a presidenta Dilma Rousseff leva muito tempo para tomar decisões e está pouco aberta ao diálogo. Amaral, no entanto, afiança o apoio do partido a Dilma e que estará ao lado dela na campanha à reeleição, no ano que vem. Mas nem por isso deixou de afirmar, em uma entrevista nesta terça-feira, que “ela não tem respondido nossas críticas do jeito que gostaríamos. Respeitamos a presidenta Dilma, mas isso não quer dizer que a gente deixe de dar nossa contribuição crítica. O dever do aliado é ser crítico”. Amaral falou também sobre o discurso de Eduardo Campos acerca das próximas eleições.

– Em vez de discutirmos eleições, devemos discutir a crise. Vamos ajudar a vencer 2013. Se não conseguirmos podemos tomar outra atitude, mas no momento estamos com a presidenta. Não será o PSB que irá encurtar o mandato da presidenta Dilma – afirmou.

Segundo Amaral, este é um ano considerado decisivo pelo PSB. O desempenho da economia – associado a formação de alianças e ao desempenho dos prefeitos eleitos pelo partido no último leito – é visto como essencial para o lançamento da candidatura de Eduardo rumo ao Planalto. Caso o desempenho da economia fique aquém do esperado, Eduardo poderá posicionar-se como uma alternativa ao modelo petista de gestão, mantendo o mote das conquistas obtidas pelo Partido dos Trabalhadores nos últimos anos. Neste caso, o modelo de renovação é a chave do discurso a ser adotado.

Presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, rebateu as críticas de Amaral e lembrou que os socialistas integram a base aliada e ocupa as pastas do Ministério da Integração Nacional e da Secretaria de Portos.

– Antes de emitir qualquer opinião, seria bom ele falar com o presidente do partido dele, com os ministros que integram o governo Dilma, Com o ministro Fernando Bezerra (integração) e Leônidas Cristino (Portos), já que eles fazem parte do governo e, talvez, sejam responsáveis por essa agilidade. Sugiro que ele, que é vice-presidente do partido, esclareça se está falando por si, porque muitas vezes ele pode estar desinformado, ou se está falando pelo presidente do partido – disse ao jornal Folha de Pernambuco.

Correio do Brasil

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