domingo, 10 de janeiro de 2016
Alternativas são Possíveis
Chico Alencar
O Brasil, dos anos 30 até o final do século passado, foi o país que mais cresceu no mundo do ponto de vista urbano-industrial.
Consolidando, é verdade, uma sociedade profundamente desigual.
O modelo brasileiro, que o PT no essencial manteve, gerou, na última década, mais uma situação contraditória: inclusão pelo consumo (e não pela cidadania política) de maiores parcelas da população, e reprimarização da economia, tornando-nos, cada vez mais, dependentes das ‘commodities’, do petróleo, do minério de ferro, dos produtos de exportação. É o modelo liberal periférico. Que, por frágil, enfrentará crises cíclicas. PT e PSDB, que tentam manter a atratividade desse cansativo Fla X Flu da política, têm projetos econômicos que não são tão distintos assim.
Nós, do PSOL, defendemos uma revolução democrática que reestruture o sistema político e partidário do Brasil, que bloqueia e desestimula a participação popular, com a socialização dos meios de governar; o estímulo à atividade econômica, inclusive alternativa, de pequenos e médios empreendedores, com a diversificação dos arranjos produtivos; o regramento e controle dos grandes conglomerados, para evitar o crescimento ainda maior dos monopólios, fonte de muita corrupção; e o papel do Estado como regulador e animador dessa dinâmica.
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