A Executiva Nacional do PSOL aprovou uma resolução com o objetivo de explicar a posição do partido em relação ao Manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil, assinado pela Fundação Lauro Campos e outras fundações partidárias da esquerda.
No documento, o partido ressalta que a elaboração do manifesto não significa qualquer aliança de outra natureza. “Tratam-se de diretrizes políticas construídas pelas fundações partidárias para nortear as ações parlamentares e a necessária unidade de ação nos enfrentamentos à agenda conservadora imposta na atual conjuntura, que envolve o golpe parlamentar contra uma presidenta eleita, a realização de contrarreformas como a trabalhista e previdenciária e o congelamento de investimentos em áreas sociais fundamentais, intervenção federal em estados, privatizações do patrimônio público e a esdrúxula proposta de implementar um sistema semi parlamentarista no Brasil”, destaca a Executiva do partido.
O manifesto será lançado nesta terça-feira (20), às 15h, no Plenário 4, da Câmara dos Deputados, com a presença de presidentes das fundações e dos partidos (PSOL, PT, PCdoB e PDT) e de parlamentares da oposição.
Leia a resolução completa.
O “Manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil“, assinado pela Fundação Lauro Campos junto a outras Fundações partidárias, aponta para uma agenda mínima comum dos partidos que, não obstante suas diferenças programáticas, no Congresso Nacional fazem o enfrentamento ao governo Temer e suas medidas antipopulares e antinacionais.
O PSOL aprovou em seu recente congresso que terá candidatura própria a Presidência da República e apresentará ao povo brasileiro um programa alternativo de esquerda, democrático, popular e socialista para a Presidência e governos estaduais, que se diferencia da política de conciliação com as elites econômicas e políticas que caracterizaram os governos do PT. Esta decisão, no entanto, não se contrapõe à nossa compreensão de que existem direitos que precisam ser defendidos num espectro muito mais amplo de unidade.
Portanto, este Manifesto não representa a integralidade do programa do PSOL e suas diretrizes, nem a tática eleitoral para 2018, que está prevista na resolução aprovada em nosso recente congresso. Tratam-se de diretrizes políticas construídas pelas fundações partidárias para nortear as ações parlamentares e a necessária unidade de ação nos enfrentamentos à agenda conservadora imposta na atual conjuntura, que envolve o golpe parlamentar contra uma presidenta eleita, a realização de contrarreformas como a trabalhista e previdenciária e o congelamento de investimentos em áreas sociais fundamentais, intervenção federal em estados, privatizações do patrimônio público e a esdrúxula proposta de implementar um sistema semi parlamentarista no Brasil.
Não obstante sua significação política na unidade contra Temer, que valorizamos como muito necessária, a participação da Fundação Lauro Campos na construção deste manifesto não significa qualquer aliança de outra natureza.
Executiva Nacional do PSOL
18 de fevereiro de 2018
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