Por Igor Fuser
Um abaixo-assinado em solidariedade à Universidade Federal do ABC (UFABC) está circulando desde ontem (18/10), Intitula-se “Em defesa da democracia, da tolerância”. Já recebeu centenas de adesões.
A UFABC foi “denunciada” ao Ministério Público por ter prestado ajuda à estudante Deborah Fabri, aluna dessa universidade, de 19 anos de idade, que perdeu a visão de um olho ao ser atingida por uma bomba durante a brutal repressão policial a manifestantes que protestavam contra o golpe, em São Paulo, em 31 de agosto, a noite da deposição da presidenta Dilma Rousseff.
Ao tomarem conhecimento da dolorosa situação de Deborah, gestores da UFABC empenharam-se em prestar toda a ajuda possível à jovem e aos seus familiares, que viajaram imediatamente do interior de Minas Gerais para São Paulo. Como ela já estava hospitalizada e recebia atendimento médico adequado, na prática essa ajuda se limitou a duas iniciativas: 1) providenciar um carro que levou os pais de Deborah da rodoviária ao hospital; 2) enviar um profissional integrante do quadro de servidores da UFABC, que manteve contato com a estudante com a finalidade de lhe prestar apoio psicológico. No total, a despesa com esses procedimentos foi calculada em R$ 14,00 (catorze reais), referentes ao combustível consumido pelos carros da universidade nesses trajetos.
Para espanto geral, a necessária e elogiável atitude da Reitoria da UFABC foi motivo de uma acusação, encaminhada ao Ministério Público, de “mau uso” de recursos da instituição e de “desvio” de suas funções. A denúncia, antecedida por mensagens de ódio e preconceito que circularam nas redes sociais, foi apresentada por um estudante da própria universidade. O mais chocante de tudo é que o Ministério Público acolheu a representação, preliminarmente, e deu início aos procedimentos do que pode se transformar em um caso judicial mais grave.
Com raras exceções, a comunidade universitária da UFABC – professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes – tem se expressado de diversas maneiras em solidariedade a Deborah e à generosa atitude da Reitoria, mas essas manifestações até agora se deram num plano informal.
Para formalizar e reforçar o apoio à instituição, num momento em que é injustamente atacada, surgiu a iniciativa deste abaixo-assinado, com o pedido a todas as pessoas dotadas de espírito humanitário e de amor à justiça, independentemente de suas posições políticas, para que agreguem suas assinaturas às já existentes, caso concordem com os termos do documento, que pode ser acessado (e assinado) aqui.
Ao tomarem conhecimento da dolorosa situação de Deborah, gestores da UFABC empenharam-se em prestar toda a ajuda possível à jovem e aos seus familiares, que viajaram imediatamente do interior de Minas Gerais para São Paulo. Como ela já estava hospitalizada e recebia atendimento médico adequado, na prática essa ajuda se limitou a duas iniciativas: 1) providenciar um carro que levou os pais de Deborah da rodoviária ao hospital; 2) enviar um profissional integrante do quadro de servidores da UFABC, que manteve contato com a estudante com a finalidade de lhe prestar apoio psicológico. No total, a despesa com esses procedimentos foi calculada em R$ 14,00 (catorze reais), referentes ao combustível consumido pelos carros da universidade nesses trajetos.
Para espanto geral, a necessária e elogiável atitude da Reitoria da UFABC foi motivo de uma acusação, encaminhada ao Ministério Público, de “mau uso” de recursos da instituição e de “desvio” de suas funções. A denúncia, antecedida por mensagens de ódio e preconceito que circularam nas redes sociais, foi apresentada por um estudante da própria universidade. O mais chocante de tudo é que o Ministério Público acolheu a representação, preliminarmente, e deu início aos procedimentos do que pode se transformar em um caso judicial mais grave.
Com raras exceções, a comunidade universitária da UFABC – professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes – tem se expressado de diversas maneiras em solidariedade a Deborah e à generosa atitude da Reitoria, mas essas manifestações até agora se deram num plano informal.
Para formalizar e reforçar o apoio à instituição, num momento em que é injustamente atacada, surgiu a iniciativa deste abaixo-assinado, com o pedido a todas as pessoas dotadas de espírito humanitário e de amor à justiça, independentemente de suas posições políticas, para que agreguem suas assinaturas às já existentes, caso concordem com os termos do documento, que pode ser acessado (e assinado) aqui.
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