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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Renda Mínima Universal. Valério Arcary avalia.


Tem muita gente honesta, e até radical na esquerda brasileira, fascinada com a ideia de uma renda mínima universal. A proposta tem como argumento a experiência de um Fundo Permanente no Alasca que distribui, desde 1982, uma parte dos dividendos gerados pela exploração do petróleo para todos os residentes, independentemente, de qual seja a sua renda. Você pode pensar: pagar para alguém querer morar no Alasca parece algo razoável como compensação pelo clima glacial. Mas não é. Porque o tema é mais complicado.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A estruturalidade em Marx e o mito da ‘crítica ao burguês malvado’

Sádico maníaco ?
nairuslobatev

Algo bastante comum nas críticas pejorativas a teoria de Karl Marx, seria a ideia de que este visualizaria, em sua essência, uma problemática moral e individual. Em outras palavras, que Marx acreditaria que os problemas apontados por ele no sistema capitalista, se dariam pela índole das pessoas – nas quais o capitalista seria um indivíduo inerentemente malvado que explora seus trabalhadores por ser praticamente um sádico maníaco, ou que toda a sua teoria e crítica contra o capitalismo se baseiam em uma mera visão moral pueril e inocente, de que há um ‘patrão malvadão’. Esquecem, no entanto, que a perspectiva de Marx é estrutural – e radicalmente oposta a uma crítica individual e moralizante.


quarta-feira, 15 de março de 2017

É racional parar de dialogar

Vladimir Safatle


Faz parte de uma certa leitura hegemônica da vida social moderna a ideia de que a razão se realiza necessariamente na vida social por meio da consolidação de um horizonte de diálogo.


Assim, uma sociedade cujas instituições e práticas são racionais seria necessariamente capaz de regular seus conflitos a partir da capacidade de exigir dos sujeitos a explicitação de suas razões para agir e a avaliação de tais ações a partir da procura do melhor argumento. Ou seja, a razão nos permitiria orientar nossas ações a partir do consenso possível produzido pela procura do melhor argumento.

sábado, 28 de maio de 2016

A era pós-PT


"Nenhuma luta pode ser cega, sem compreender – e principalmente assumir – os erros que levaram a esse processo. Não se pensa o futuro, tampouco se resiste o presente, sem olhar para o passado. A política não é, nem nunca foi, preto ou branco – ainda que diversas forças políticas queiram que acreditamos que é", escreve Rosana Pinheiro-Machado, cientista social e antropóloga, professora do departamento de Desenvolvimento Internacional da Universidade de Oxford em artigo publicado por CartaCapital, 25-05-2016.
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