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quarta-feira, 7 de março de 2018

Imaginário político Pernambucano



Por Michel Zaidan Filho

“Eu sou mameluco, eu sou leão do norte….”

Como as épocas históricas, os povos não são tradicionalistas por vocação. São por necessidade. Desde a Revolução de 30, quando as oligarquias estaduais perderam parte do poder de que gozavam, produziu-se um discurso saudosista, cujo objetivo era provar que o Brasil, a brasilidade, os brasileiros tinham nascido no Norte, no Nordeste, em Pernambuco ou em Apipucos, Olinda, nos Montes Guararapes ou no marco zero….

Essa astuta engenharia simbólica produziu uma religião, uma igreja e seus sacerdotes. O seu grão-mestre chamava-se Gilberto Freyre, e sua obra “a brasilidade nordestina”. Na ausencia da pompa e circunstância dos tempos dos barões, condes e viscondes, era indispensável agora escrever a epopéia civilizatória, a saga da oligarquia nordestina. Saga alimentada por mitos, fábulas e ficções que nos fizesse crer que éramos mais brasileiros do que os outros brasileiros. Criou-se até uma ciência cujo propósito era conferir legitimidade científica à fábula e os bardos armoriais passaram a falar em “nordestinados”, “nor-destinos”.


sábado, 6 de maio de 2017

Charles Darwin escreveu sobre a escravidão no Brasil

Ao chegar no Brasil e ver de perto a escravidão, Darwin escreveu esse relato:


“Perto do Rio de Janeiro, minha vizinha da frente era uma velha senhora que tinha umas tarraxas com que esmagava os dedos de suas escravas. Em uma casa onde estive antes, um jovem criado mulato era, todos os dias e a todo momento, insultado, golpeado e perseguido com um furor capaz de desencorajar até o mais inferior dos animais.
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