“Estou dizendo que é por aqui”: Trump e Temer na reunião do G-20, na Alemanha, em julho de 2017
Microsoft. Boeing. Monsanto. Shell. Diretamente beneficiadas pelas políticas pós-2016, mega-empresas financiam agência empenhada em sustentar que mudança de regime “foi boa para o país”
Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência em 2003, um de seus primeiros movimentos foi priorizar o uso de software livre para os sistemas de informática do governo federal, tanto para reduzir custos, como para aumentar a competição, criar empregos e desenvolver o conhecimento e a inteligência do país nessa área. Embora nunca tenha sido adotada por todos os ministérios, esta política, em 2010, já havia poupado dos contribuintes mais de 500 milhões de reais. Seis semanas após tomar o poder, em outubro de 2016, enquanto cortava o financiamento para mulheres vítimas de violência doméstica, de R$42 milhões para R$ 16 milhões, sob o pretexto de que não poderia arcar com este gasto, o presidente Michel Temer anunciou que o governo gastaria R$140 milhões para realizar a migração dos sistemas de computação para os produtos da Microsoft.