sábado, 30 de abril de 2016

Maio, Nosso Maio, Primeiro de Maio Anarquista


Psdb confirma: pedaladas de Dilma provocaram o dilúvio universal


Traidor é pior que ladrão de cavalo


Juros, extorsão e golpe!


Enquanto uma parcela da classe média e da população brasileira segue envenenada pelo ódio e o preconceito contra um governo que apostou na conciliação entre as classes, os bancos e uma minoria de rentistas seguem amealhando fortunas, aproveitando-se das taxas de juros e do modelo econômico excludente.

Navalha na carne... dos pobres



Ana Fonseca

Uma tragédia se avizinha e voa rasante sobre as casas e as vidas de milhões de brasileiras e brasileiros.

Já chegam à praça as primeiras informações sobre o que poderia vir a ser o governo Temer para a área social, notadamente no Programa Bolsa Família (BF). Veiculada em matéria publicada hoje (28/04) no jornal O Estado de São Paulo, e em entrevista recente (25/04) do ex-pesquisador do IPEA Ricardo Paes de Barros, a proposta é que o BF tenha foco apenas nos 5% mais pobres, sem deixar claro se o percentual é relativo à população brasileira total ou às famílias beneficiárias do programa.

Desvincular benefícios do Mínimo é um crime


O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, reagiu com indignação à notícia de aliados do vice-presidente Michel Temer na investida golpista: vão insistir na proposta de desvincular benefícios – incluindo os da Previdência – dos reajustes concedidos ao salário mínimo. Para Rossetto, tal desvinculação, que está na plataforma de um eventual governo Temer/Cunha, é "um crime".

Impeachment e o futuro do financiamento de campanha


A deposição de Dilma, se ocorrer, porá em risco o fim do financiamento de empresas a campanhas eleitorais, ponto fundamental de uma reforma política. Esta, muito provavelmente, será a nova pauta, com potencial de apontar um caminho para o avanço da esquerda

A decisão tomada pela Câmara dos Deputados, seguindo o relatório de Jovair Arantes favorável à abertura do processo de impeachment, é uma mudança de etapa significativa no processo de polarização política em curso no Brasil desde 2013. Ela divide um antes e um depois bastante nítidos: até agora a discussão política podia ser esboçada de modo bastante caricato conforme os dois grupos antagônicos que se formaram ao longo do tempo desde as jornadas de junho de 2013, os “coxinhas” e os “mortadelas”.

Impeachment, rituais, feitiçarias e fim de ciclo


Ricardo Cavalcanti-Schiel


O Brasil tem vivido nas últimas semanas uma intensa guerra discursiva. Na noite do último dia 17 teve lugar seu primeiro desenlace. Por impressionantes 25 votos além dos dois terços necessários do plenário, a Câmara dos Deputados aprovou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que vai agora para o Senado, casa que, conforme a Constituição, tem a “competência privativa” para julgar os presumidos “crimes de responsabilidade” imputados à presidente e destituí-la do cargo em consequência disso. No entanto, trata-se de um julgamento político, no qual o reconhecimento desses “crimes” poderia não demandar una estrita definição jurídica, como recentemente chegou a insinuar o STF, cujo presidente dirigirá a sessão de julgamento do Senado. Disso se trata a guerra discursiva, pois o casuísmo de todo o processo o torna muito próximo de um simples golpe de Estado.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Periferia foge da polarização


Opiniões da periferia são mais complexas do que as de manifestantes contra ou a favor do impeachment

Marina Rossi

A quilômetros de distância da avenida Paulista e do vale do Anhangabaú, onde ocorrem as manifestações pelo impeachment ou em defesa da permanência de Dilma Rousseff no Governo, os moradores da periferia de São Paulo têm opiniões que fogem da lógica binária do a favor ou contra a destituição do Governo.

A polarização se dissolve ao longo dos quilômetros que separam bairros como o Grajaú, no extremo sul, ou Guaianases, na zona leste, do centro de São Paulo. Ali, moradores ouvidos por EL PAÍS mostraram que têm opiniões mais complexas. “Sou a favor do impeachment de Dilma”, disse o motorista de ônibus João da Silva, 40, no Grajaú. “Mas se Lula voltar em 2018, eu voto nele”.

Aarão Reis: “Trata-se de salvar ou não Dilma, mas para que exatamente?”


Historiador diz que na crise não se debate a questão essencial: quem pagará a conta final

Marina Novaes

É inegável o sentimento de insatisfação do brasileiro com a política. Mas na visão do historiador Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF), somente uma "uma profunda e real reforma política" pode provocar mudanças no quadro político atual. 


Autor de livros como Luís Carlos Prestes - Um revolucionário entre dois mundos (Companhia das Letras, vencedor do prêmio Jabuti em 2015) e Ditadura e Democracia no Brasil (Zahar), o ex-guerrilheiro no período militar vê o impeachment da presidenta Dilma Rousseff como "condição essencial" para a reinvenção do PT, partido que ajudou a fundar, mas do qual se afastou em meados dos anos 2000. Ele, porém, é contra a medida, que considera "antidemocrática e elitista". 

Entre a oligarquia e o populismo


Vladimir Safatle
 

Brasil funcionou até hoje sob um pêndulo. Esse pêndulo consegue puxar todos os atores políticos para um de seus polos, transformando-os em repetições de atores passados.

Na verdade, por mais que gostemos de pensar o contrário, o Brasil é um país no qual o passado nunca passa. Há aqueles que procuram nos fazer acreditar que a capacidade brasileira de esquecer seria garantia de que não seríamos assombrados pelo o peso das repetições. Mas o esquecimento, ao menos nossa forma de esquecimento, é uma maneira de conservar sem resolver.

Cunha Lima, o senador milagreiro provocou chuva de dinheiro em João Pessoa



STF pode investigar Cunha Lima por dinheiro voador


Ministério Público Federal recebe pedido para que a Operação Concord, que envolve o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), seja tratada com celeridade; Cunha Lima, que tem sido um dos principais porta-vozes do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, teve seus sigilos quebrados por decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal; em 3 de dezembro de 2012, Weber cobrou providências do juiz Sergio Moro, que era instrutor do caso; "Atribuo ao Juiz Federal Sergio Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes previstos no referido dispositivo, para doravante praticar os atos ali previstos e ordinatórios quanto ao trâmite deste inquérito", disse ela; agora, uma nova ação pede que o MP dê celeridade ao caso e impeça a prescrição; à época, operação da Polícia Federal se tornou folclórica porque um operador da política local, chamado Olavo Lira, jogou R$ 400 mil do alto do Edifício Concord para evitar o flagrante dos policiais

Futebol: torcidas contra a Globo Golpista



Quanto vale a omissão do STF ?


Wagner Batista 

O imoral reajuste de 70 % para membros do Poder Judiciário, após ser aprovado no Congresso foi vetado por Dilma Rousseff,. 

Ontem Eduardo Cunha encaminhou a aprovação de nova proposta de reajuste em torno de 40 %. 

É o preço pago pela leniência do STF quanto a sua cassação, bem como no tocante à omissão e à legalização do golpe de Estado.

Facebook

 

Ponte para o abismo


Luiz Bernardo Pericás.

Nos pântanos de Brasília, os conspiradores se reúnem nos bastidores para efetivar o golpe institucional em curso. Serpentes, abutres e tucanos, sorrateiramente, planejam a cada dia os novos rumos políticos que querem impor ao país. No centro das discussões, o famigerado programa “Uma ponte para o futuro”, elaborado pelo PMDB, o qual, apesar do nome, mais se parece com a ciclovia da Niemeyer, no Rio: uma passarela suspensa, mal construída, que levará a nação para o abismo. Os retrocessos serão enormes e a possibilidade de se implementar uma agenda popular, progressista, será jogada para escanteio imediatamente após a usurpação do poder.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

1º de Maio: João Pessoa na rua por Democracia e contra o Golpe


Golpistas contra sistema de saúde público, gratuito e universal, SUS


Brasil lidera a redução da pobreza extrema, segundo o Banco Mundial

Número de brasileiros que vivem com até 7,5 reais por dia cai para 4% entre 2001 e 2013

O Brasil conseguiu praticamente eliminar a pobreza extrema e fez isso mais rápido que seus vizinhos. A afirmação é do Banco Mundial, que em seu último relatório ressalta que o número de brasileiros vivendo com menos de 2,5 dólares (cerca de 7,5 reais) por dia caiu de 10% para 4% entre 2001 e 2013. O estudo “Prosperidade Compartilhada e Erradicação da Pobreza na América Latina e Caribe” acrescenta que a renda de 60% dos brasileiros aumentou entre 1990 e 2009 e que o Brasil é um dos exemplos mais brilhantes de redução de pobreza na última década.

Conspiração de Rentistas


Bresser Pereira: Dilma é vítima de conspiração dos rentistas

Li hoje no Wall Street Journal uma notícia muito interessante. A classe média alemã está furiosa com o presidente do Banco Central Europeu porque este tornou a taxa de juros básica negativa. Como essa classe média vota no partido conservador (democrata-cristão) hoje no governo, seus políticos estão também inconformados com a política de Mario Draghi - que certamente é a política correta, dado o baixo crescimento da Zona do Euro e taxa de inflação próxima de zero.

Para nós, brasileiros, esta notícia é muito significativa. Desde o Plano Real, os brasileiros pagam a uma parte deles - os rentistas - cerca de 6% do PIB, porque o Banco Central realiza sua política monetária em torno de uma taxa de juros real muito alta - cerca de 6% - enquanto hoje nos países ricos essa taxa é negativa, e nos países em desenvolvimento, gira em torno de 2%.

Deputados de AL aprovam lei que pune professor que opinar em sala de aula


Carlos Madeiro


Manifestantes protestam contra o projeto Escola Livre e tentam entrar na Assembleia, após a transmissão da sessão ser suspensa

Por 18 votos a oito, os deputados estaduais de Alagoas decidiram, em votação no fim da tarde desta terça-feira (26), derrubar o veto do governador Renan Filho (PMDB) ao projeto Escola Livre. Agora, os professores são obrigados a manter "neutralidade" em sala de aula e estão impedidos de "doutrinar" e "induzir" alunos em assuntos políticos, religiosos e ideológicos, sob pena até de demissão.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

1º de Maio. Dia do Trabalhador: Manifestação pela Democracia, Direitos e Programas Sociais





Em João Pessoa

Praça das Muriçocas

Domingo, 1 º de maio

13:00 Horas.

Globo ataca articulista no Guardian e tenta enganar o mundo


João Roberto Marinho me atacou no Guardian e tentou enganar o mundo. Eis minha resposta.

O que o mais poderoso homem do Brasil, o herdeiro bilionário do império das organizações Globo, João Roberto Marinho, estava fazendo nos comentários do Guardian? É verdade, seu comentário recebeu um cobiçado tag de ‘recomendado’ pelos editores do Guardian – parabéns, João! – mas ainda assim, não é o lugar onde se espera encontrar o multi-bilionário plutocrata hereditário brasileiro.

Na dia 21 de Abril, publiquei um artigo no Guardian, no qual abordava questões sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e o papel da mídia dominante do Brasil, protagonizado pela Globo.

João respondeu com raiva – e com óbvias mentiras. Os editores do Guardian puseram seu texto na seção de comentários. Vejam só, João critica meu artigo e me chama de mentiroso em alguns trechos de sua resposta.

Manifesto de Promotores, Juízes, Defensores e Advogados públicos pela Democracia





Às brasileiras e aos brasileiros,

Às Senadoras e aos Senadores da República Federativa do Brasil,

1. Os abaixo-assinados, membros do Ministério Público brasileiro, membros da AJD – Associação Juízes pela Democracia, Magistradas e Magistrados, Defensoras e Defensores Públicos brasileiros e Advogadas e Advogados Públicos signatários e membros da APD – Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia, visando ao respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, à ordem jurídica e ao regime democrático, comprometidos com a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária, em busca da plena efetivação dos valores sociais e proteção dos Direitos Humanos, dirigem-se a Vossas Excelências, como Senadores da República, e aos brasileiros como detentores da soberania nacional, neste momento em que o pedido de impedimento da Presidenta da República, Dilma Vana Rousseff, se encontra sob apreciação, para dizer:

DPU pede auxílio-moradia para a população de rua de todo o país




A Defensoria Pública da União ajuizou ação civil pública na 2ª Vara Federal de Porto Alegre, com antecipação de tutela, pedindo a concessão de subsídio ou auxílio-moradia à população de rua de todo o país. A inicial, protocolada no dia 19 de abril, foi assinada pelo defensores públicos federais Geórgio Endrigo Carneiro da Rosa e Fernanda Hahn. São réus a União, o estado e o município.

Ricardo sanciona lei que beneficia mais de 200 famílias das Várzeas de Sousa



O governador Ricardo Coutinho sancionou, nesta terça-feira (26), em uma solenidade na Praça João Pessoa, na Capital, a lei que confere o direito real de uso das áreas referentes ao Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa (Pivas) ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Com esse ato, cerca de 200 famílias de pequenos agricultores serão beneficiadas com lotes distribuídos em 837 hectares de terras. A concessão do direito real de uso prevista na lei destina-se a implementação de medidas de infraestrutura que permitam o desenvolvimento pleno da agricultora irrigada na região.

Deputados “locais” vendem votos em questões nacionais


À serviço dos financiadores

Rene Carvalho

A galera medonha, como tudo começou. 

Num país grande como o Brasil é normal que a diversidade regional e local solicite dos deputados a defesa desses interesses diferenciados. 

Uma das formas de atendimento são as chamadas emendas dos parlamentares. Estas para muitos deputados são questão de vida e morte para sua reeleição. 

Consideram que esse – e apenas esse – é o mandato determinado por seus eleitores. Quando vão à tribuna da Câmara apoiar o impeachment tudo o que têm a dizer é por em evidência esse “mandato”. Já a família, não tenho ideia – me parece pura hipocrisia...

terça-feira, 26 de abril de 2016

Pai, vem ver o pessoal que se diz cristão


Com Temer muita gente vai perder



FHC, o doutor que não gosta de educação


José Serra encontra seu lugar



Políticas sociais contra as desigualdades


Santa Casa de Santos, SP
Antes, santas casas e instituições filantrópicas. Hoje “Saúde universal e gratuita.

“A Constituição de 1988 foi um marco na garantia da saúde como direito e um passo importante para a universalização da cidadania, apesar de, passados 26 anos, ainda estarmos em construção”, afirma a pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP), da Universidade de Campinas (Unicamp), Ana Maria Medeiros da Fonseca, uma dos idealizadoras do programa Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Ela lembra que, antes de 1988, existiam apenas as santas casas, os hospitais dos alienados e as instituições filantrópicas. “Saúde universal e gratuita como a que temos hoje, apesar das diferenças regionais e intermunicipais e das dificuldades que conhecemos, estava fora do nosso universo”.

Justiça tem de completar sua democratização


O Judiciário foi menos condenado por seu papel na ditadura militar do que o Executivo e o Legislativo. A Justiça foi poupada do "juízo moral da democratização", apesar de ter dado fachada legal ao regime autoritário. Tal situação se reflete em decisões questionáveis na atual crise.

O artigo é de Daniel Vargas, doutor em direito pela Universidade de Harvard e professor da FGV Direito Rio, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 17-04-2016.

Eis o artigo.

Na década de 1980, o raio democratizante condenou quase todas as instituições vigentes no país: enterrou a Constituição de 1967-9, escrutinou o Legislativo corrompido e retirou as lideranças militares à frente do Executivo. Todos foram declarados "culpados" pelos abusos cometidos durante o regime militar e substituídos nos anos seguintes. No entanto poupamos o Judiciário e o Supremo Tribunal Federal de qualquer escrutínio público.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Temer pensa !! "rever as regras abusivas e excessivas da CLT"


Gasolina subiu ? veja como era antes



2002 Governo FHC
2014 Governo Dilma

Compare Direita x Esquerda: o valor do salário mínimo


PT deixará de ser líder da esquerda, afirma Haddad


O PT vai sobreviver as turbulências políticas, mas pode não ser mais o partido hegemônico da esquerda brasileira. “Vai ter que pensar mais o campo progressista do que o próprio partido”, diz o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) em entrevista para coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Para ele, “a agenda que está colocada como condição de sustentabilidade de um eventual governo Temer tenta colocar o Brasil de hoje na República Velha” e dificilmente vai prosperar.

Baltasar Garzón denuncia o golpe brasileiro e compara ao Paraguai e Honduras


Juiz reconhecido mundialmente pela prisão de Pinochet se diz indignado com o risco que a democracia corre no Brasil e compara o golpe em curso com o que ocorreu no Paraguai e em Honduras

Jornal GGN - No artigo à seguir, o juiz espanhol que condenou o ex-presidente do Chile Augusto Pinochet pela morte e tortura de cidadãos espanhóis, na ditadura chilena, Baltasar Garzón, que ficou conhecido na história da Espanha como "super-juiz" e "juiz-estrela", reflete sobre a crise política e institucional brasileira.

Garzón se diz indignado com o que se passa na democracia do Brasil. "A luta contra a corrupção é vital e deve ser prioritária em qualquer democracia, mas é preciso estar atento aos interesses daqueles que pretendem se beneficiar da “cegueira” que supõe a luta em si mesma", ressalta.
Ética Política e Justiça no Brasil, por Baltasar Garzón Real*

domingo, 24 de abril de 2016

O lulopetismo como grande fantasia de um brasileiro herói está acabando


‘‘Todos os vínculos foram explodidos”

O psicanalista Tales Ab’Sáber mostra como o pacto social costurado por Lula se desfez, criando espaço para as forças da direita e atualizando a longa tradição de crise política do País. Ab’Sáber abre a série de artigos, entrevistas e reportagens que debatem o Brasil

Luiza Villaméa

Ab’Sáber: “O lulopetismo como grande fantasia de um brasileiro herói está acabando” .
 

Tales Ab’Sáber é um psicanalista que pensa a política. Professor de Filosofia da Psicanálise na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ele é autor de Lulismo, Carisma Pop e Cultura Anticrítica e de Dilma Rousseff e o Ódio Político, entre outros livros. Ao analisar a crise que implode o Brasil e afeta até relações familiares, Ab’Sáber destaca que o período petista, repleto de avanços sociais, acabou por promover uma espécie de congelamento da política, rompido depois que a direita herdou a rua dos protestos de 2013, politizados originalmente à esquerda. “Emergiu um discurso que estava desmobilizado, mas que existia. Olhando de um modo benévolo, houve um descongelamento da política”, afirma o psicanalista. “E a direita casou a crise da corrupção com o ataque à mística lulista.”

Aos do Bem


O Almoço de Domingo


Aos jovens que resistem


Movimentos estudantis e a Democracia Corinthiana em frente à Fiesp.
 

Artur Scavone
 

O sonho de uma sociedade livre e solidária era muito forte entre nós. Che Guevara era nosso ídolo. Cuba era a referência de uma sociedade livre em que todos tinham saúde, educação, não conheciam a fome e tinham amor à pátria.
 O império norte-americano dominava os territórios da América Latina, controlava nossos governos e treinava os torturadores locais. E sugava nossas riquezas em conluio com a burguesia local.
 

Gilmar, Toffoli e Celso de Melo se auto-impediram de julgar o impeachment


Jeferson Miola 

Os juízes do STF Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli se auto-impediram de participar do julgamento de recursos da defesa da Presidente Dilma que questionem a natureza golpista do impeachment.


Eles anteciparam publicamente na imprensa a posição que defendem sobre a matéria e, portanto, perderam a isenção, a imparcialidade e a capacidade para julgar a partir dos elementos concretos futuros que a Presidente Dilma poderá apresentar à Suprema Corte.

“Golpe é contra os pobres” diz Tereza Campello



Tereza Campello: “Golpe é contra os pobres”
 


Brasil 247- O que a senhora tem a dizer aos 50 milhões de brasileiros que recebem benefícios do Bolsa Família depois que a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff?
 

Tereza Campello- Eu diria que é bom ficar preocupado com o que está acontecendo. O golpe é contra os pobres.
 

Por que a senhora diz isso?
 

Esta é a visão que podemos encontrar no programa Ponte para o Futuro e nas poucas palavras do vice presidente Michel Temer dedicadas ao assunto. Com sutilezas maiores ou menores, muitas vezes só percebidas por especialistas, estamos falando em diminuir benefícios de quem faz parte do programa, ou cortar o tempo de permanência, ou tomar providências que, cedo ou tarde, implicam em diminuir os gastos de hoje. O mapa da votação do impeachment, no domingo, mostrou isso.

O golpe segundo The Guardian


A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment
 
David Miranda
 
Corrupção é só um pretexto para os ricos e poderosos que falharam em derrotá-la nas eleições
A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.

sábado, 23 de abril de 2016

Meninas, garotas e mulheres na rua por conta própria


A diferença entre direita e esquerda


Bela, recatada e do lar


O crime organizado tomou conta do Brasil


Democracia é coisa de pobre


Golpe prejudica a imagem do pais


Luiz Zanin

Diz Temer que "discurso de golpe" prejudica a imagem do pais. Ora, o que prejudica a imagem do país é o próprio golpe. Aliás, essa história de "imagem do país" me lembra o tempo da ditadura militar. Os torturadores da época, mimosamente homenageados por Bolsonaro no Dia da Infâmia de 17/4, diziam a mesma coisa sobre as denúncias internacionais de violações de direitos humanos no Brasil. "Obra de maus brasileiros, que querem denegrir (sic) a nossa imagem no exterior". Botar gente no pau de arara não era problema. Denunciar a prática era falta de patriotismo.

Facebook

Falta dinheiro para saúde e educação ? Olha a dívida !!!



“O governo destina aos juros e encargos da dívida, em um ano, o equivalente a 15 anos do gasto com Bolsa Família. Ou, posto de outra forma, o governo paga às (poucas) famílias mais ricas em um ano o que vai para 42 milhões de pobres em 15 anos. 


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